LEONARDUS_Canções e Histórias da Pátria Antiga

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LEONARDUS, O PROFETA

– Canções e Histórias da Pátria Antiga

Este livro efectua uma simbiose entre as raízes do País e o presente e, ainda, entre a realidade histórica de Portugal e as tradições legendárias.

Em Galafura-Douro (concelho da Régua) com S. Leonardo e sua capela panorâmica, estabelece-se um contexto lendário, a que se associa D. Afonsinho (Henriques), o jovem vizinho de Britiande e Egas Moniz.

A narração da Fundação de Portugal e, depois, de toda a História de Portugal, alterna com canções dedicadas a vários episódios e lendas, nomeadamente acerca de D. Mirra (Lamego), Santa Bárbara, Galafura, Rainha Santa, Fernão de Magalhães (Sabrosa), Padeira de Aljubarrota, Descobrimentos, Restauração, Maria da Fonte, República e Estado Novo… com coroa no misticismo ligado a S. Leonardo, a D. Afonso Henriques e à constituição do Alto Douro como Património Mundial.

A história de Cister (com 4 conventos na zona, desde 1132) e do ‘vinho cheirante de Lamego’ oferece uma poderosa base épico-lírica a esta sincronia literária e musical a transbordar de humanidade, poesia e milagre.

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RIMANCE DE S. LEONARDO – L e M: Altino M Cardoso

1. Era um menino
Com um sonho antigo:
Ter um barquinho
E Jesus como amigo.
Quando cresceu
Veio à procura do mar
E de um cantinho
Onde parar e ficar…
2. Veio pelo Minho
Da doce verdura
Até ao Douro
Na sua aventura.
Entrou no Porto
Para subir a distância
E vê agora
Os seus sonhos da infância.
3. O seu barquinho
Ancorou nos penedos
E a natureza
Abre-lhe os seus segredos.
Quando o Inverno
Faz as cepas chorar
Leonardo sabe
Que o sol vai regressar
4. Depois o Azul
Enche as paisagens d’ ouro
E o rio fala
De um antigo tesouro…
E quando os vales
Todos cantam em Agosto,
Leonardo pode
Perfumar-se de mosto.
5. Vendo a Folgosa
Ao fundo, a vindimar
Leonardo escuta
As cantigas ao luar…
Sonhos e danças,
Raparigas e riso…
Que melhores mimos
Terá o Paraíso?
6. Quando é chamado
Para o céu de menino,
Vai devagar
Aceitando o destino…
No alto das fragas
Nasceu uma rosa
Talvez, quem sabe?
Um amor na Folgosa…

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PORTUGAL NO MUNDO – L e M : Altino M Cardoso

(Canção dedicada à diáspora portuguesa)

LETRA

1. Eram as andorinhas que vinham falar do Brasil
e eis que um dia um navio aprendeu o caminho e partiu…
O cinzel nos padrões e o sabre nos troncos deixou
um coração gravado e Portugal ligado ficou… (bis)
Portugal é irmão pelo sangue do seu Brasil
E ainda de mil bandeiras no céu de anil,
Corcovado sagrou o Abraço eterno dos povos
Cristo-Rei alumia a estrada dos tempos novos,
a saudade existe no mundo por Portugal,
a Europa está no destino da nossa Grei.
Cristo de Almada, braços abertos, mostra o caminho e diz com carinho:
– Vem, meu Amigo, está contigo o Cristo-Rei. (bis)
2. Portugal é bem mais que um pedaço de terra e de mar:
Portugal é o céu, as montanhas e o povo a cantar!
Portugal é lareira, e luar, e tristeza, e suor,
Portugal é um sorriso, uma lágrima, um beijo de amor,
Portugal tem uns nervos de raça e de sangue imortal
Portugal foi sempre e será sempre Portugal!
Portugal é um povo velhinho, de história altiva
uma cruz, um fado, um carinho, rumo à esperança.
Portugal é espada e bandeira, berço e navio,
mar e rio, vulcão, torrente, dor e descrença!
Meu Portugal, por todo o mundo, de lés-a-lés,
é sempre a Hora de Portugal,
Sempre e Agora ser Português.

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VIRIATO E SERTÓRIO – L e M: Altino M Cardoso

Viriato e Sertório
Sentinelas lusitanos
Comandam o povo
Contra os seus tiranos.
Viriato e Sertório
Fazem frente aos invasores,
Que eram os Romanos,
Os Conquistadores!
O mais alto monte
É a Serra da Estrela;
Portugal confia nela,
Que bonita que ela é!
Os guerreiros lusos
Por Viriato comandados
E por Sertório guiados
Lutam com valor e fé!

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