Descrição
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NOTA PRÉVIA
Uma parte substancial das canções seleccionadas para este website de promoção informática áudio-visual provém dos livros:
400 CANÇÕES PRÓPRIAS REUNIDAS
e do omnipresente
GRANDE CANCIONEIRO DO ALTO DOURO (I, II e III)
O G.C.A.D. é uma recolha de 1.150 cantigas tradicionais do Alto Douro Vinhateiro (Vinho do Porto), a primeira Região Demarcada do Mundo.
Esta abundância desculpará a visível mistura das temáticas e estilos presentes nos vários grupos ou produtos aqui seleccionados e harmonizados.
Tratando-se de uma arte tão matemática, perfeccionista e elitista como a Música é, e ao mesmo tempo tão intuitiva, volátil e subjectiva, o autor não deixa de verificar que (sobretudo nas harmonizações) existem intransponíveis limites para as infinitas formas de a apresentar.
E ainda mais é de sublinhar que, em concreto neste site, cada música apenas pode dispor de um espaço até 2 MB.
O melómano receptor (ou navegador) terá apenas a possibilidade de apreender o essencial da mensagem íntima da arquitectura sonora e compreender as limitações que num espaço material (pedaço de papel, instrumental, informático…) estrangulam a partilha da espiritualidade da Música.
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EXEMPLOS
Balada triste (400 CPR, 409) [Melodia e Harm Altino M. Cardoso]
(Letra esquecida)
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O ribeiro da meia-légua (C. M Penaguião) [Harm AMC]
O RIBEIRO DA MEIA LÉGUA
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Indo eu por i abaixo (G C A D, vol II, 1163) [Recolha e harm AMC]
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Flor da idália (G C A D, vol II, 1162) [Recolha e harm AMC]
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Maria, se fores ao baile (G C A D, vol II, 1165) [Recolha e harm AMC]
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Malhão 2 (G C A D, vol II, 1167) [Recolha e harm AMC]
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Ó arvoredo fechado (G C A D, vol II, 1173) [Recolha e harm AMC]
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Coradinha, olá (G C A D, vol I, 156) [Recolha e harm AMC]
coradinha, olá, limão!
dá-me cá esses teus braços,
darei-te o meu coração!
v’rás como ficas coradinha!
e a chave pró abrir:
não tenho mais que te dar,
nem tu mais que me pedir!
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Caridinha (G C A D, vol I, 130) [Recolha e harm AMC]
Caridinha, meu amor, caridosa… (bis)
hei-de amar a caridinha,
oh, cara tão linda!
oh, botão de rosa! (bis)
toda a tua branquidão,
e ainda mais os teus olhos
que tão fagueirinhos são…
quando olho para eles
ficam-me no coração!
abre-te na minha mão,
porque, se abrires na mão d’oitro,
ó serás minha ó não!…
Hei-de te pôr no meu peito
fechada no coração!
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Cigano lindo (G C A D, vol I, 151) [Recolha e harm AMC]
cigano lindo, meu bem,
lá vai o cigano preso
sem roubar nada a ninguém!
sem roubar coisa nenhuma:
foi por achar uma corda,
na ponta tinha uma mula.
a mula puxava o trem:
lá vai o cigano preso
sem roubar nada a ninguém!
1980
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Boa tarde, Mariquinhas (G C A D, vol I, 115) [Recolha e harm AMC]
– Ai, Boua tarde, Mariquinhas,
ai, como é que tu tens passado? (bis)
ai, por causa de te num bere
ai, tanho tanta saudade! (bis)
– Ai, Boua tarde, Manuele, (bis)
ai, como bais tu de saúde?
ai, por causa de te num bere, (bis)
ai, já quis chorar e num pude!
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