2022-ALTO DOURO-Património Musical

Descrição

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Recordações do Douro

LETRA:
1. Linda Cidade da Régua, Princesa do nobre Douro
Tens o valor e o encanto Do mais sagrado tesouro!
Circundada de vinhedos Garridos e verdejantes,
São eles a tua Coroa, que mostras aos visitantes.

REFRÃO:
Régua, Cidade bendita, Tens afinal o condão
De encantar quem te visita, Prendendo-lhe o coração…
Até as águas do Douro Vão correndo a chorar,
Saudosas por não poderem Ficar-te sempre a beijar!…

2. Terra pujante de seiva, Corajosa e altaneira,
Não há outra que mais seja Fidalga e hospitaleira!
A Senhora do Socorro, de olhar materno e radiante,
Vê-te ajoelhada a teus pés Em adoração constante.

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Valsa: O Douro na Régua  (Música: Altino M Cardoso (Livro 400 Canções Próprias Reunidas p. 459)

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Marcha de Loureiro 2006 (L e M – Altino M Cardoso)

Ver letra em  https://amadora-sintra-editora.pt/produto/marchas-da-juventude-loureiro/

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Marcha de Godim 2018 (L e M : Altino M Cardoso)

Ver letra em    https://amadora-sintra-editora.pt/produto/marchas-da-juventude-loureiro/

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Arraial de Lamego | GCAD – Vol I – p. 103 [Recolha e harmonização: Altino M Cardoso]

ARRAIAL DE LAMEGO

– Ó minha mãe, deixe, deixe,
ó minha mãe, deixe-me ire (bis)
ó arraial de Lamego,
que eu vou e torno a vire. (bis)

– Tu vais e tornas a vire?
ó filha, virás ou não: (bis)
o arraial de Lamego
é a tua perdição! (bis)

– Se é a minha perdição,
ó minha mãe deixe sere: (bis)
eu não vou co’o meu amore,
que ele deixou de me vere. (bis)

Ele deixou de me vere,
deixou de me acompanhare: (bis)
ó minha mãe, deixe-me ire,
que eu, se for, hei-de voltar! (bis)

NOTAS BREVES
Como nas cantigas de amigo, a mãe tem cuidado com o comportamento da filha (e esta já tem certa ‘folha de serviço’…). Existe leixa-pren e tenção entre mãe e filha.
O arraial de Lamego é antiquíssimo.

 

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Adeus, ó senhor patrão (desgarrada) (Recolha Altino M Cardoso – in: GRANDE CANCIONEIRO DO ALTO DOURO, Vol II)

– Adeus, ó senhor patrão,
Não le devo nem um dia, (bis)
Mas antes me deve a mim
As noites qu’eu não dormia. (bis)

– Vai-t’embora, desgraçado,
Vai para a tua mulher; (bis)
Se morres, vais p’ra o inferno,
Nem o diabo te quer. (bis)

– Ó mulher’s, ó desgraçadas,
Por que vos não confessais (bis)
Aos delitos que fazeis
E aos corações que roubais? (bis)

NOTA BREVE
Há variadíssimas versões da letra desta desgarrada (e de todas as cantigas populares). Na versão desta recolha as quadras da letra não têm assunto sequencial. A repetição (bis) está aqui marcada no 2º verso de cada quadra; mas também aparece aplicada ao 1º verso de cada quadra.

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Desgarrada das pousas  (Recolha: Altino M Cardoso – in: GRANDE CANCIONEIRO DO ALTO DOURO, Vol II)

Eu chiguei agora aqui,
eu chiguei aqui agora, (bis)
se é cedo, deixaime stare,
se é tarde, mandai-me imora! (bis)

Eu chiguei agora aqui,
para todos um bom dia!
Raparigas desta terra,
cantemos com alegria!

Se eu canto, é pra ‘sq’acere
as panas de todo o dia:
raparigas desta terra,
cantemos com alegria!

Quem canta seu mal espanta
quem chora mais o aumanta:
eu canto pra espalhare
a paixão que me atromanta!

Quem canta seu mal espanta,
quem chora mais o aumanta!
E agora bou treminare,
bou-me imora descansare;

Só têm de desculpare
sinhoras e cabalheiros:
e agora bou treminare,
bou-me imora pra Jugueiros.

NOTA BREVE
Actualmente há quem chame “lagaradas” às tradicionais pousas…. e “barricas” às pipas…

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Desgarrada das Vindimas (Recolha Altino M Cardoso – in: GRANDE CANCIONEIRO DO ALTO DOURO, Vol II)

Boua noute, meus senhores,
Bou começar a cantar
ai, boua noute, meus senhores
bou começar a cantar.
pra espairecer a bindima
e as ubas que há pra acartar.
Quando chegam as bindimas
põem-se as trouxas de couro: (bis)
não há nada mais bonito
do que as bindimas do Douro! (bis)
As bindimas, bindiminhas,
as bindimas boas são_ (bis)
fui de casa co’um cruzado
entrei com meio tostão. (bis)
Toca a apartar, apartar,
o gacho preto do branco; (bis)
também a mim me apartaram
do amor que eu amo tanto. (bis)
Dói-me a barriga com fome,
mas não é com fome de ubas: (bis)
é fome dos teus carinhos,
que tu, amor, me recusas. (bis)
Ó bideira, dá-me um gacho,
um gacho bem madurinho: (bis)
ó gacho, ó lindo gacho,
bais ser pró meu amorzinho! (bis-etc)
Ó bideira, dá-me um gacho,
ó gacho, dá-me um respigo
para dar ao meu amor,
que anda raiboso comigo.
Dá-me da tua ramada
um gacho de moscatel,
que eu te darei um da minha,
quando maduro estiber.
– Nós somos bindimadeiras,
cortamos ubas doiradas,
– E nós, alegres, pisamos
as ubas por bós cortadas.
Nas bindimas, nas bindimas
é labuta sem parar:
as mulheres cortam nas ubas,
os homens bão pró lagar.
– Ó meu rico regadinho,
que lebas na tua abada?
– Um gacho de moscatel
que é pra dar à minha amada.
Bindimas, minhas bindimas,
as bindimas boas são:
se não fossem nas bindimas,
ou me casaria ou não.
Gachos de ubas bindimei,
deles bou fazer o binho,
e só dele probarei
no dia de São Martinho.
A bideira malvasia
dá bem ubas para comer,
mas também serbe pra dar
bom binhinho para buber.
Bamos o binho pisar,
perna abaixo, perna arriba:
o feitor já foi buscar
augardente prá barriga.
Tudo bebe, minha gente
prás ubas melhor pisar;
uma pinga de augardente
põe toda a gente a cantar.
Rapazes, bamos imora (=embora),
a meia-noite está dada:
senão tenho em minha casa
sermão e missa cantada!

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2022


Há 25 anos foi fundado o
MUSEU DO DOURO
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há 20 anos foi instituído pela UNESCO  o
ALTO DOURO VINHATEIRO PATRIMÓNIO MUNDIAL
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Para 2023 - um Sonho:
Rumo ao
ALTO DOURO PATRIMÓNIO IMATERIAL MUSICAL

O Património Imaterial do Alto Douro é constituído por:
Cantigas da Vinha, Lendas e Narrativas, Rimances, Cantares e Rimas Religiosas
Chulas, Desgarradas

(Ver no GRANDE CANCIONEIRO DO ALTO DOURO

https;//amadora-sintra-editora.pt

publicado em 2006, 2007 e 2009 – (3 volumes, 1.150 músicas, 1.920pgs.)

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Homenagem ao primitivo HOMEM DO DOURO

O Homem dos primórdios, saibrador do Alto Douro

... molhou o Pão dos Filhos nos rios de suor do rosto;
... a Fé e a Arte deram Dignidade e Libertação ao escravo;
... 'rasgava uma Chula' como rasgava uma dúzia de bardos na 'caba';
... violentou a Eternidade, como Diónisos e Prometeu;
... criou o seu próprio Paraíso-D'ouro, como São Leonardo;
... ... e fez florir um arco de violino dos calos da enxada!

GRANDE CANCIONEIRO DO ALTO DOURO Vol II (contracapa) 

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Uma proposta:

Elevação da MÚSICA DO DOURO a PATRIMÓNIO IMATERIAL MUNDIAL

Sou o autor do GRANDE CANCIONEIRO DO ALTO DOURO, uma recolha (com um estudo histórico-literário) de 1.150 musicas em 3 grandes volumes, num total de 1.920 pgs.
Tenho vindo a partilhar essas e várias outras músicas (letras e som mp3) através do meu site:
https://amadora-sintra-editora.pt

 

Vamos mostrar à UNESCO:

Além das marcas materiais da Paisagem, será bom não esquecer o Património Imaterial do Douro:
As narrativas em prosa, as narrativas em verso (os rimances), as canções de amor e trabalho da vinha, as chulas, as tunas rurais, os cânticos religiosos, as desgarradas….
Estas Memórias colectivas fazem com que a Poesia e a Música constituam uma das expressões da alma suprema do Povo do Douro.
Se a poesia revela fragilidades, as músicas são imutáveis: qualquer melodia, mesmo a mais linear, tem as estruturas matemáticas de um diamante.
Estes diamantes foram polidos por muitos séculos de uso sobretudo a partir de um eixo comum, que se pode situar no séc. XI: a centralidade de Santiago de Compostela.
Tal centralidade foi garantida, ampliada e solidificada pela acção da ordem de Cister de S. Bernardo, que, aqui no Douro, fundou vários conventos: S. João de Tarouca, Salzedas, S Pedro das Águias, St Maria de Aguiar…  o que não foi por acaso.
A monarquia borgonhesa trouxe até D Afonso Henriques as vinhas natais da Borgonha e a acção vitivinícola dos frades sublimou-se na criação do “vinho cheirante de Lamego”, domínio de Egas Moniz, de Afonso Henriques e de D. Sancho I.

– O Douro vitivinícola foi uma criação de Cister, com D. Afonso Henriques (Varais, 1142);

– O primeiro Trovador (cantiga de amigo, 1199, é D. Sancho I;

– O primeiro Teatro em Portugal é dos dois Bobos de Canelas (do mesmo D. Sancho I, 1193).

Pessoalmente, como duriense, embora viva em Sintra, sinto muito que o nosso Douro pouco se tenha atrevido a estudar e a reivindicar o seu privilegiado estatuto e pioneirismo político, religioso, cultural e económico a nível nacional.

Tudo o que é sociologicamente importante está documentado nas mensagens das cantigas:
De facto, esse tempo factual da Fundação de Portugal é de guerra e sofrimento; mas a Memória Imaterial preserva, na poesia e na música, o amor, e a religião, e a ruralidade, e a iniciativa feminina, e os cenários domésticos, e o matriarcado, e o animismo (comunhão com a terra)… e, mais ainda, as festas e os bailaricos, as troças, as más línguas e quezílias… nas cantigas de amigo, de amor e de maldizer dos Cancioneiros.
Felizmente, ainda tem sido possível arquivar parte de todo esse manancial sociológico em cancioneiros e outras recolhas, e identificar as grandes estruturas  formais da arte poética e musical, que ainda hoje perduram em muitas cantigas do Alto Douro:
o leixa-pren, o número par de estrofes, a adaptação à dança (com voz e coro), o refrão, o paralelismo, a alternância vocálica das rimas….

Assiste-se actualmente a uma grande degradação dos gostos e modas comerciais desta sociedade de abuso e consumo: até a própria Língua Portuguesa se está a bastardizar e a corromper …
Mas é estimulante a receptividade que a UNESCO demonstrou ao reconhecer a MÚSICA ALENTEJANA como Património Mundial.

Como instituições e pessoas de vocação cultural, penso que tudo temos de fazer para promover ao máximo este projecto.

Sintra, Páscoa de 2022
Altino Moreira Cardoso

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ACTUALIZAÇÃO:


Estamos a organizar o processo de registo do Património Musical do Alto Douro 
na Listagem Nacional do Património Imaterial, da 
DIRECÇÃO GERAL DO PATRIMÓNIO CULTURAL
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Prioridade de registo: 
1. RIMANCEIRO DO ALTO DOURO (in: GCAD), recolha e escrita de Altino M Cardoso
120 rimances medievais (estudo histórico-literário inicial, letras e pautas)
2.  CANTIGAS PARALÍSTICAS (50) DO ALTO DOURO (in: GCAD), recolha e escrita de Altino M Cardoso 

(Pedida a colaboração de Instituições alto-durienses) 


PATRIMÓNIO IMATERIAL DO ALTO DOURO

As ofertas de trabalho nas vinhas do Alto Douro atraíam e concentravam todas as manifestações de arte das serras circundantes.

Não é possível estabelecer uma certidão de nascimento para quaisquer dessas músicas (cantadas ou apenas tocadas): mas documentam-se, sim, as ligações de conteúdo e forma literária de muitas cantigas tradicionais às raízes galego-portuguesas do início da Nacionalidade, ainda hoje estudadas nas Escolas.

Nas canções tradicionais encontramos a continuidade histórico-cultural desde o galego-português (cantigas de amigo, amor e maldizer), o trabalho e as estações do ano, os provérbios, a vida doméstica e social, a religião (a oficial católica e a popular), os rimances (alguns ligados a Carlos Magno – séc IX !), os lazeres dos bailes e das festas e romarias, os serões… e, até, os maldizeres…

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GRANDE CANCIONEIRO DO ALTO DOURO 

3 volumes, 1920 páginas, 1150 cantigas tradicionais (pautas).

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PARA VER, OUVIR, PROCURAR, ADQUIRIR:

Site: https://amadora-sintra-editora.pt

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Livros (músicas, letras e enquadramentos histórico-literários):

Loja – MUSEU DO DOURO (Régua)

Lojas DRCN – MUSEU DE LAMEGO (S. João de Tarouca + Salzedas) 


Contextos histórico-literários das cantigas

Ver muito bem:
Introdução ao Grande Cancioneiro do Alto Douro (vol I):

Estudo das raízes dos cantares tradicionais:

O contexto histórico galego-português, a geografia, a formação de Portugal, os temas, os géneros, a sociologia, as formas literárias, as simbologias… 

Síntese:

ENQUADRAMENTO HISTÓRICO-LITERÁRIO DAS CANÇÕES

 Lamego, Braga, Guimarães e, depois, Vila Real, antigas e nobres terras do início da Nacionalidade, foram importantes pólos de consolidação da nossa Nacionalidade e de Romagem a Santiago de Compostela, a mais importante romagem da Europa (…)

Aqui tomavam alento espiritual as Cruzadas contra os Mouros (…)

Ao mesmo tempo, as peregrinações ou Jacobeos (Tiago=Jacob) transformavam também Santiago de Compostela num centro difusor da Cultura Medieval, pois aí eram expostas ao púbico as criações dos trovadores, jograis e segréis:

as cantigas de amigo, amor e escárnio. (…)

As cantigas de amigo galego-portuguesas têm um valor literário e sociológico elevados, o que se pode consubstanciar em algumas grandes características gerais:

A – A Coita de iniciativa feminina. Revela-se nas preocupações da donzela relativas ao seu amigo, integrado nos perigos e ausências das guerras (‘fossado’ ou ‘ferido’) da fundação e consolidação da nossa nacionalidade.

B – A Ruralidade. O sujeito poético (ou iniciativa lírica) é a rapariga do campo no seu ambiente: nas bailadas mostra-se sonhadora e sedutora, nas alvas ou serenas encara o dilema de dormir ou não com ele, nas barcarolas ou marinhas lembra a sua partida ou dialoga com as ondas sobre ele, encontra-se com ele na fonte ou no rio, atreve-se a procurar o amor…

C O Animismo. Consiste no desabafo com a Natureza: as flores , o vento, as águas, as ondas…

A coita feminina, a ruralidade e o animismo englobam variados sentimentos de intimismo, confidência (mãe, irmãs, amigas), enlevo, cuidados, ansiedade, paixão, saudade, morte de amor, recusa de mexericos, confiança e insegurança, algum narcisismo…

D O Paralelismo é um conjunto de características poéticas formais e baseia-se na insistência contemplativa numa emoção (saudade, coita, etc.):

– o Número par de estrofes – processo adequado à dança em voz e coro, ou dois coros;

– a Tenção – diálogo, que caracteriza a desgarrada e a cantiga de desafio;

– o Leixapren – repetição do último verso da estofe anterior como 1º verso da estrofe seguinte;

– a Alternância vocálica da tónica – ex. amigo/amado;

– o Refrão – bordão, apoio e síntese métrica da estrofe, ponto de encontro, charneira e partida para nova estrofe.

Para além do valor poético-literário e musical, as cantigas populares medievais e do Alto Douro legam-nos um manancial de pormenores sócio-culturais,

que muitas cantigas actuais ainda conservam, de modo inesperado, mas flagrante.

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Mais obras do autor sobre o Alto Douro:

 

Ver:  POESIA TRADICIONAL DURIENSE 
(Estudo historico-literário – Separata do GCAD )
D. Sancho I – Primeira Cantiga de Amigo 

“Muito me tarda/ O meu amigo na Guarda!”

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Ver: RIMANCEIRO DO ALTO DOURO
(Separata do GCAD Vol II)
(Estudo histórico-literário e alguns Mp3)

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Ver: LEONARDUS, O PROFETA – Canções e histórias da Pátria Antiga
(Lendas de S. Leonardo de Galafura e D. Afonsinho Henriques)
(Rimances d’ouro em Mp3)

 

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CANCIONEIRO MUSICAL DE PENAGUIÃO

Em colaboração com o P. Dr. Manuel T Mourão

Pautas e algumas músicas em mp3

 

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Acesso a Miguel Torga 

I – A CRISÁLIDA

Em preparação:

II – A BORBOLETA

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Ensaio:

O HOMEM DO DOURO

NOS CONTOS DE JOÃO DE ARAÚJO CORREIA

(Elementos narrativos dos contos recolhidos numa Base de Dados independente)

 

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História do vinho:

DO VINHO DE MISSA DE CISTER AO VINHO DO PORTO

Desenvolvimento do estudo iniciado em A MAGNA CARTA…

 

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História do Vinho:

Estudo: A MAGNA CARTA DA HISTÓRIA DO VINHO DO PORTO

(A escritura dos Varais – por Cister, em 1142)

[Ver também: WIKIPÉDIA e Google – Altino Cardoso]

 

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História da Literatura:

Origem do Teatro português:

OS BOBOS DE D. SANCHO I E O INÍCIO DO TEATRO EM PORTUGAL

A Escritura da Doação de Canelas aos bobos-actores (1193) por D. Sancho I teve como testemunhas todos os bispos de Portugal.

 


Livros: 
Loja do MUSEU DO DOURO
Lojas da DGCN (DIRECÇÃO REGIONAL DA CULTURA DO NORTE):
 MUSEU DE LAMEGO - S J TAROUCA - SALZEDAS - Sta MARIA DE AGUIAR

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Também pode gostar…