A MAGNA CARTA da história do VINHO DO PORTO

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A MAGNA CARTA DA HISTÓRIA DO VINHO DO PORTO

–  A ESCRITURA DE CISTER (1142)

A vinda da Ordem de Cister para fundar vários conventos no Riba de Douro despovoado, sob a protecção do Aio (Egas Moniz) e do Castelo de Lamego, trouxe as varas borgonhesas do vinho de missa para serem enxertadas, criando os primeiros vinhedos.

A começar pelos Varais (escritura de 1132), Cister compra vários terrenos na encosta marginal de Cambres (Lamego – em frente à Régua), agrupando-os, ainda no séc. XII, na granja de Mosteirô, que será reconhecida pelo Papa.

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VER

Entrevista do proprietário da actual
CASA DOS VARAIS: 

https://www.facebook.com/deQueiroz/posts/pfbid02RY7QmCcCT1v6RBCPa9TPyN7gv6Z9o2gkLEjZN4rcAps4BemrEYX89LTqDuRJ54oHl?notif_id=1693662591470658&notif_t=tagged_with_story&ref=notif

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A “Magna Carta” da vitivinicultura do Douro

Dr Altino Cardoso*, investigador da Faculdade de Letras de Coimbra acredita ter descoberto a primeira Quinta do Douro a produzir Vinho do Porto

Lamego, Quinta dos Varais e o primeiro Vinho do Porto

“Poderá estar para ser escrita mais uma página da história da região do Douro. Um investigador da Faculdade de Letras da Universidade de” Coimbra “assume ter encontrado a Quinta onde poderá ter sido feito o primeiro vinho do Porto… uma Quinta no Douro que pertenceu à Ordem de Cister é agora alvo de muita curiosidade…”

São intervenientes no documentário:

João Azeredo e Ernestina Ferreira – Quinta dos Varais
Repórter de Imagem: Luís Ruas — Jornalista: Frederico Correia
In Porto Canal Douro – 2012

Vídeo original:

[https://www.youtube.com/watch?v=wS8luecHwoE]

*https://amadora-sintra-editora.pt/

*https://amadora-sintra-editora.pt/…/perfil-literario…/

Link para o livro:

https://amadora-sintra-editora.pt/…/a-magna-carta-da…/

Quintal da Galécia, 2.set.2023 (Facebook)

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A VITIVINICULTURA MONACAL

OBSERVAÇÃO INICIAL INDISPENSÁVEL:
O vinho sacramental era exigido em todas as missas dos 4 conventos do Ribadouro (Egas Moniz, o Aio) e depois em Alcobaça, fundados no séc. XII de Afonso Henriques.

A Cruzada Militar na Península – a Monarquia Borgonhesa 
A mão-de-obra imigrante e a implantação da CULTURA GALEGA – Cantigas trovadorescas de Santigo de Compostela

A necessidade de mão-de-obra atraíu às Vinhas não só os serranos das proximidades (Resende, Cinfães, Marão, Alvão, Castro Daire, Barroso…) mas ainda os Galegos e com eles toda a Cultura compostelana do galego-português, nomeadamente as belas cantigas de amigo, algumas das quais permanecem nas memórias seculares da Vinha.

Sobre este assunto, ver: GRANDE CANCIONEIRO DO ALTO DOURO – 3 volumes, 1.150 cantigas (pautas e letras) – 1.920 páginas

Ver; ainda,do mesmo autor: 50 CANTIGAS PARALELÍSTICAS DO ALTO DOURO (2022)

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Extracto da revista VISÃO:

AQUI NASCEU O ‘VINHO CHEIRANTE’

Na margem esquerda, com vista para o casario estilo pato-bravo da Régua, João Azeredo também anda a matutar nas invejas que uma recente descoberta originou e que ameaça revolucionar a historiografia do Douro.

Segundo um estudo do investigador Altino Cardoso, a publicar pela Universidade do Porto**, a secular Casa dos Varais ocupa o território onde, em 1142, os monges de Cister iniciaram a produção do “vinho cheirante de Lamego” a partir de castas da Borgonha, para usar nas missas, que viria a ser posteriormente denominado Vinho do Porto.

“Comprova-o um documento do Mosteiro de São João de Tarouca. A data, um ano antes da fundação da nacionalidade, até arrepia!”, confessa o proprietário da quinta que receberá este legado.

João Azeredo foi apanhado de surpresa. A princípio desconfiado, rendeu-se às evidências.

“É uma grande responsabilidade, para mim e para a região. Mas vem sustentar uma convicção pessoal: o Vinho do Porto não é apenas obra de ingleses, da D. Antónia, do Barão de Forrester ou do Marquês de Pombal, como pretendem fazer crer. Foi obra de gente mais simples e humilde”, acentua.

A Casa dos Varais já tinha sido pioneira no turismo de habitação, mesmo enfrentando resistências familiares. João abandonou o Porto nos anos 1980, deixando para trás a escola agrícola, e evitando o esfarelar da herança familiar. Transformou lagares, melhorou a qualidade das castas, apostou na comercialização. Na Casa dos Varais, manteve-se Maria Rosa, raro património duriense da safra de antigas cozinhas e encantamentos de levar ao lume, devidamente comprovados no arroz de pato e na doçaria.

João também põe o avental, mas apenas nas ocasiões em que, fazendo uso do seu único segredo gastronómico, confeciona a Truta do Monge. “É fumada em barrica de vinho do Porto e leva sete ou oito horas a preparar”, refere, orgulhoso.

Da janela da sala de jantar, ainda atordoado com os efeitos da novidade recente, repousa o olhar nas águas do Douro e medita nos tortuosos caminhos da região.

** NOTA DE ALTINO CARDOSO:

Perante a sensacional novidade da Descoberta (publicada em 2011), é natural que a Comunicação Social tenha acrescentado ou omitido alguns pormenores da investigação levada a cabo e explicitada em vários livros do autor…  (Ver no site: https://amadora-sintra-editora.pt).

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________ https://visao.sapo.pt/atualidade/sociedade/2012-09-04-o-paraiso-esquecido-do-douro-e-as-historias-que-moram-laf683417/#&gid=0&pid=1

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VER AINDA MAIS, NA NET:

https://dasorigensdovinhodoporto.blogspot.com/2016/05/as-primeiras-plantacoes.html

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